Cosmogonia de Hermópolis ✨🍃🌞

Em Hermópolis dominava uma Ogdoáde, um panteão de oito deuses. Esse panteão era agrupado em quatro casais.

Nun e Nunket, o oceano primordial;

Hek e Heket, o infinito;

Kek e Keket, as trevas;

Amon e Amunet, o oculto.

A Ogdoáde era vista como uma expressão do poder egípcio que depois foi tomando a forma de animais. Com a evolução, então, é que eles passaram a ser agrupados em casais.

Existem diversas versões do mito da Ogdoáde. Em uma dela os oito deuses se uniram para formar um ovo cósmico que foi fertilizado por Amun -quando este ainda era uma serpente- e deste ovo nasceu Rá, o deus do sol. Rá, então, deu forma ao mundo.
Em outra versão, diz-se que das águas primordiais emergiu uma ilha. Nesta ilha existia um poço, no qual flutuava uma flor de lótus e onde viviam os oito deuses. As divindades masculinas, então, teriam ejaculado sobre a flor e a fecundado. A flor, então, se fechou durante a noite e quando a manhã chegou ela se abriu, saindo dela o deus Rá.

Cosmogonia de Mênfis 💫✨🍂

Na cidade de Mênfis predominava uma tríade composta pelos Deuses Ptah, Sekmet (esposa de Ptah) e Nefertum, filho dos dois.

Neste sistema, Ptah era o Deus criador. Ele era uma divindade associada aos artesãos e era representado por um homem mumificado.

Dizia-se que Ptah era ao mesmo tempo Nun e Naunet. Ptah, então, gerou Atum a partir de seu coração e de sua língua, gerando assim toda a já conhecida Enéade.

É importante destacar que o sistema de Mênfis não rejeita a Enéade de Heliópolis, só considera Ptah como criador desse panteão.

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Reprodução de fita K7 com algumas mensagens gravadas na década de 70 por Marcelo Ramos Motta (Parzival XI° O.T.O. – Ever A∴A∴) instruindo Euclydes Lacerda de Almeida (Zaratustra O.T.O. – Thor A∴A∴) sobre alguns temas relacionados à O.T.O.. – 19/10/1973 20:23 e.v..

CRÉDITOS: Espaço Novo Æon

#AUDIO #HISTORIA #THELEMA

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ASPIRAÇÕES DO DIÁRIO M.'. G.'.

26/02/2019

Há uma boa similaridade entre o filme Doutor Estranho com o que eu irei falar aqui.

Existe um grande motivo para que não passemos todo o conhecimento que adquirimos aos demais irmãos, um fator primordial e eterno será sempre o medo, o medo que outrem use tais conhecimentos para o mal, para prejudicar e destruir em vez de ajudar e multiplicar.
Um outro fator oculto entra em questão, este é sem sombra de dúvidas o mais negado dentre todos, não só místicos, mas todos em geral, o ego.
O sentido de hierarquia e absoluto é o que faz de um místico um Sábio, embora ele esteja na maioria das vezes negando e trabalhando para que não ocorra isso. No caso da Anciã, por exemplo.
Mas, nós sabemos o quão poderoso o Conhecimento é, se estivermos corrompidos vamos evitar ou não que outros tenham o mesmo final.
Por isso, o que aprendemos muita das vezes, é nadar em águas rasas, porque o salto mais profundo, nós mesmos descobrimos sozinhos. E lá, não estará seu guru, nem seus amigos, nem sua/seu companheiro (a), nem mesmo seu animal de estimação, é só você e o eterno caminho do abismo.
Eu estou neste caminho, me contrariei em achar que havia feito com sucesso a trajetória dele.
Pensei ter visto a Montanha da Iniciação onde me aguarda a Mulher Serpente Estrela.
Mas eu apenas enxerguei sua ponta, há milhares de anos luz de onde eu estou.
Eu estou agoniado agora.
Estou em fúria, em desespero, e, ao mesmo tempo com vontade de abandonar tudo.
A verdade é que quanto mais eu "avanço", mais perdas me ocorre, e isto é o mais difícil de suportar.
A Besta me disse que quando eu terminar a travessia, terei perdido tudo o que eu penso ser meu. Toda a realidade estará transfigurada e se eu resistir até lá, poderei então chegar ao Grande Monte.
Confesso agora, estou me sentindo enganado, que raios estou fazendo comigo mesmo?
Não sou Nada. E sou Nada.
Eu não existo e quando >Eu< existo, sofro e algo está errado.
Cometi algum vacilo em algum beco, em alguma esquina, deixei para trás algo que não consigo lembrar, e não encontro de jeito nenhum.
Eu não quero existir, quero ser apenas me, como tu, como É.
Não ascendi, ainda estou aqui em baixo, neste caminho escuro. A vela apagou-se ontem, e não posso mais enxergar por enquanto.
Estou a usar meus sentidos.
Maldito! Maldita! Malditos! Três, Seis, Nove, Noventa e Três Vezes!

~ Frater 98°

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Na noite mais escura
No dia mais claro
Na chuva mais intensa
E na névoa mais densa
Ao chamar-me estarei lá.
Ao pensar em me, estarei pensando em ti
E ao me desejar, estarei realizando teu desejo.
A ka dua! A ka dua!

Na missão de tua jornada, no suplício do inviolado, nós escritos guardados, no inconsciente intocado.
Na escuridão absoluta eu resido, e não há mais ninguém comigo, não há nada, simplesmente não há!
Só tu e me, só nada.

Tua Vontade é o cerne e o esplendor do Mundo, teu animal é o demônio pessoal, e tu, é o deus natural.
A ka dua! A ka dua.
Não há espaço para me neste mundo, mas ainda há, em ti.
Desperte, abra a porta e conquiste o que te pertence.
A ka dua! A ka dua! 🌹✨

Frater 98°

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💫 Início hoje (quinta-feira), às 19h30. Mais informações, pelo link de inscrição.

As pessoas estão querendo trazer os deuses antigos para seus lugares de direito novamente, e elas não sabem o quão grave é o erro que estão cometendo.
Se vocês forem pessoas cautelosas, e olharem sob a ótica da razão, verão que não há mais lugar para eles neste mundo. Suas passagens neste mundo já ocorreram e se tem em algum lugar escrito ou gravado uma promessa de retorno deles neste mundo, então é somente em nossos corações, como Cristo mesmo propôs aos seus discípulos, e mesmo assim, o povo não entendeu suas palavras. Como muitos de nós não entendemos as palavras dos deuses que sussurram em nossos ouvidos ainda hoje.
Mas o ser humano é teimoso por natureza e quer trazer a este mundo uma força que já está aqui e que não foi embora nunca.

Nós apenas nos esquecemos de como cultua-los, esquemos deles, esquecemos de como estão presentes em cada centímetro quadrado de terra que nós pisamos neste momento.
Nós os guardamos num quarto escuro no mais profundo corredor do nosso inconsciente e lá eles habitam, despertos, a espera de que desçamos ao teu encontro e vos trazemos a luz da consciência novamente.

E eu lhe pergunto, homem, a qual deus você está tentando dar o trono de direito?

A você mesmo! E a ninguém mais. Ao seu egoísmo frenético.

Nós homens, não os criamos, pois já eram Eles criados, mas nós os personificamos e adoramos estas forças. E porque tanto medo agora? Eles não nos abandonaram, nós que nos esquecemos deles, e não é com guerras, intrigas, nem mesmo com sacrifícios que vamos trazê-los de volta.
Apenas feche os olhos, e busque-os neste corredor escuro e distante em sua mente, então vocês irão ver como estamos todos errados sobre os lugares de direitos neste mundo.
Vocês vão chorar e se lamentar por buscar em lugar nenhum o que estava desde sempre junto a ti.

Não sejamos como os cristãos, a lamentar o sangue derramado, sejamos como os Druidas, a exaltar a Natureza como provedora da Vida e unicamente a Vida, porque apenas isso nos basta, para que conquistemos nossos objetivos!

~ Frater 98°

Na Noite do Sabbath

Na terra esquecida, em meio a floresta escura
Na mata virgem de vozes latentes
Na lua cheia ele uiva, ela canta e os fracos temem!
Os mortos dançam!
Os cães enlouquecem, a coruja se agita, e o lobo caça!
Na Lua Cheia o sangue é selado, o athame empunhado,
E a taça completa com o elixir da sabedoria.
Os cantos, nos trazem sussurros, dos quais nos lembramos
Das vezes que nos encontramos, e o Sabbath celebramos.
Tempos remotos, de conhecimento, de prazer e alegria
Dos quais as fogueiras queimaram e às cinzas tudo fora reduzido.
Mas tempos são outros
Estes em que estamos
Não há fogueira, nem forca, nem agua gelada.
A tortura cessou, e novamente das sombras, saíram as bruxas.
Dancem, gritem, cantem, sussurram!
Porque é lua cheia, é quaresma, é dia de Blasphemies.
Bebam, regozijem e não tema.
A Mãe Luna nos protege e nos abençoa.
O círculo está traçado, o ritual iniciado, evoquem o Poder Antigo.
Porque o Bode está a chegar.
Saúdem!
A Ka Dua!
Transformem-se.
Viva!

~Frater 98°

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Baal - בַּעַל - O Sagrado Masculino, o Pênis primordial do Uiverso

Baal significa "O Marido" ou "O Governante" mas para muitos é traduzido simplesmente como Senhor. Com este nome era cultuado o Deus Solar dos antigos Fenícios, muitas vezes chamado de Moloch. Mas Baal é muito anterior aos Fenícios, fora chamado primeiramente de Kin Ugir Im (Rei Sem Nome), depois foi Uttu, então se tornou Shamesh, Baal, Aton, Rá, Hélios, Apollo, Febo, Freyr, Exú, Legbá, Inti, Tupã, etc. Todos deuses solares, principiadores da vida, da virilidade e da força para construir.
Assim como qualquer Deus Solar, Baal deve ser cultuado em lugares altos, muitas vezes debaixo de árvores também solares. Embora seja um Deus Solar, Baal tem outras duas faces, a maldosa saturnina e a justa jupiteriana. Esposo de Astarte, também chamada de Astaroth, Eram um casal amado e temido. Sua saudação é em sumério, "barash de gu, lugal Uttu" que significa "A liberdade tráz a força, oh Senhor Solar".
Suas oferendas são romãs abertas em quatro, suco de romã com vinho tinto, uvas roxas, figos crus, sêmen, carne crua "sangrando", urina (tem aversão à água, por isso a urina lhe é oferecida), bife colocado sobre esterco bovino, ovos de galinha, entre outros.
Embora na época era lhe oferecido fogueiras, hoje acendemos velas douradas, amarelas ou vermelhas. Seus principais símbolos são o Pênis, o Obelisco e a Espada. Sua cor é o Dourado, amarelo gema ou laranja.

Naturalmente que Baal pode - e deve - ser cultuado também por mulheres, para alimentar seu lado masculino, trazer força, proteção contra os abusos, inclusive os cometidos por homens covardes.

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